O ritmo atingiu o auge nas décadas de 70 e 80, nos bailes black da periferia, ao som de Jorge Ben(jor). Em 1970, Jorge Ben se une ao trio Mocotó, lançando Muita Zorra, LP com hits do samba-rock e 2 músicas de Roberto e Erasmo Carlos (Coqueiro Verde e O Sorriso de Narinha). Por causa da mistura entre a nossa música e a norte americana, pregada pelo movimento, este sofria muito preconceito.
O samba-rock foi se fortalecendo na camada social mais baixa, dos negros da periferia, que rodopiavam majestosamente nos bailes. Atingiu sua maior força com os compositores Bebeto, Bedeu e Luís Vagner, que podem ser considerados os verdadeiros representantes dessa música. São Paulo sempre foi o maior representante desse ritmo, porém este apareceu em menor escala também no Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Outros compositores contribuíram para que o ritmo permanecesse vivo até hoje, entre eles Carlos Dafé, Marku Ribas, Itamar Assunção e Branca di Neve.
O samba-rock como forma de dança sofreu influências do rockabilly dos anos 50 e 60, só que com movimentos mais suaves, sem passos aéreos, porém com muitos giros, tanto do cavalheiro quanto da dama. O samba-rock, nesta reedição do movimento, está deixando seu caráter de música e dança de periferia e atingindo um público cada vez maior, chegando aos salões da moda.